Sábado, dia 24/04, fui ao posto de saúde da João Pessoa para tomar a vacina contra a H1N1. Como já era de se imaginar, a fila ia até o final da comprida quadra, pois todos que estavam lá deixaram para se vacinar nos 45 minutos do segundo tempo como eu.
Fiquei 2 horas na fila esperando a minha vez. A espera em si não foi um grande problema, o tempo passou rápido e fiquei conversando com uma menina que estava na minha frente (descobri que ela era minha vizinha, que fazia Direito e que tinha tentado fazer o mesmo concurso que eu para o TRF, ou seja, assunto não faltou).
O que me chocou foi o fato de que ao adentrar o saguão do posto de sáude, constatei que ele havia se transformado num local público de vacinação, com uma grande concentração de pessoas que esperavam a sua vez para tomar a vacina.
Depois de termos a carteirinha de vacinação preenchida e carimbada, não éramos encaminhados para pequenas salas para tomarmos a vacina privativamente, o que era o procedimento padrão. Imagino que pelo grande movimento éramos encaminhados em grupos de 8 pessoas para trás de um biombo (que estava lá posicionado de maneira decorativa, pois não criava a divisão de ambiente e ficávamos expostos ao restante do pessoal em fila que estava dentro do saguão, em torno de 30 pessoas), em que uma enfermeira com cara de má agarrava o nosso braço e injetava a vacina, tudo tão rápido que não deu tempo nem para me preparar psicologicamente (quem me conhece sabe que tenho pavor de tomar vacina e tirar sangue, e tenho sim que me preparar psicologicamente, respirar fundo, fechar os olhos e virar a cabeça para o lado oposto da enfermeira, para completar o ritual, isso quando não arrasto minha mãe junto para ficar apertando minha mão) e nem mesmo para verificar se a seringa era descartável, porque quando vi ela já estava me injetando (vamos torcer para que fosse, hehe).
A grande questão é que como fazia um dia bem fresco, muitas pessoas estavam agasalhadas, e muitas com blusas de manga comprida. Como já imaginava, fui de camiseta e moletom, e antes de entrar no saguão tirei o moletom para facilitar o trabalho. Algumas mulheres não tiveram a mesma sorte, e na correria de não conseguirem erguer as mangas compridas das blusas ou de despir uma só manga, foram obrigadas a tirar a blusa toda, e lá ficaram, somente de sutiã, expostas à todos, totalmente constrangidas e sem ação.
Teria feito um escândalo se fosse comigo, pelo menos não deu para observar algum tarado fitando tais moças, já que estava uma muvuca e uma desorganização tão grande no local, que este fato deve ter passado desapercebido dos demais.
Mas deixo aqui registrada a minha indignação!!
Um comentário:
Nossa, Mi! Socorro! Também imaginei a cena! Entra lá no meu blog e lê o último post, sobre Remanso. Muito massa mesmo! Falei com o Sté três vezes, por telefone. Ele ficou dez dias e voltou para Paris. A Lucy estava chorosa no final de semana. Ganhei um chocolate suíço dela! Um beijo, amor da mamãe!
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